As cores |
AS CORES
MARCO ALEXANDRE DA COSTA ROSÁRIO
POESIA
EDITORA MORANGOS & UVAS (SEACULUM OBSCURUM)
*BLITZBUCH*1985
(SUMÁRIO – AS CORES)
AZUL
Azul, Azul! Azul como o jacinto Azul como o quadrado Ozean Azul como a parede que desaba sobre meus olhos farfalhando góticas asas sobre o tempo correndo pelos lagos da terra. Azul é a fina seda que encobre o rosto da moça que pelo parque passeia.
meus olhos encontram os dela por um curto momento na tempestade da vida.
Seus olhos
são
azuis.
Por eles
penetro
fundo,
levado
pela
correnteza do amor,
até chegar em seu coração. Ah, Doce Criança!
Feliz
sou
eu
por
contemplar
tua
primavera
vestida
com
flores
azuis.
Ante os teus olhos azuis de criança,
sou assaltado pela saudade de um tempo de amor e inocência.
Um tempo em que a harpa Azul de
minha vida tocava
suave canção pelos
caminhos azuis de minha existência.
VERMELHO
Uma flor cambaleia pelo jardim; vermelho é a sua cor. Alguém passeia pelo jardim tomando a flor em suas mãos, caminha em minha direção. É uma mulher que traz em seus lábios um desejo de amor. Doces lábios vermelhos, vermelhos como cereja. Eles vêem ao meu encontro, tornando-me ébrio nas ondas do vinho. Bêbado, cambaleio com minha amada até cair no meio do jardim. Então ela parte com seu vestido vermelho. E eu, abatido pela ressaca, digo baixinho: Assim são os homens iludidos pelo desejo do Amor.
AMARELO
Amarelo, o sol se levanta rompendo o crepúsculo da vida. Amarelo é o milho que balança ante a canção do vento. Amarelas são as orquídeas, brilhando e alegrando a manhã no jardim. Amarelo, cor estranha que envolve e é envolvida pelos caminhos do dia.
VERDE
Verde como a folha, Verde como o mar. Verde é a floresta com seu aroma de felicidade. Folhas caem das árvores, em espiral, caindo, e rolam caindo, pelo caindo, Chão. caindo, caindo, caindo, caindo, caindo, caindo, caindo,
Verdes eram os olhos da moça que certa vez despertou meu coração. Verde é a canção, que o vento arrasta pelos verdes campos, alegrando meu Coração.
VIOLETA
Violeta Violeta Violeta Violeta Violeta Violeta
Violeta
brilho Intenso sobre o lago da montanha que inunda o vale no Inverno gelado.
LARANJA
Ouço agora a laranja em toda a sua cor. Vejo dela jorrar notas musicais sobre a lagoa do Amor. Laranja, Laranja, Laranja, Laranja.
MARROM
The poeta canit a fábula da tochter da luna che morre in the aqua-terra da silua und Born again with wecken da aurora do giorno e with a lacrima do Océan. Ela apportez o Marrom of a Baum em toda sua color with sua main.
VALSA DAS CORES Dançando no meio das cores com os olhos enterrados no Verde do Oceano, com as mãos
tocando o Azul das lágrimas, caminho pela terra Amarela e beijo muitos lábios Vermelhos e penetro profundamente no Violeta. Danço no meio das cores, elas dançam com meus olhos. No Marrom das árvores descanso a cabeçaLaranja com a Rosaflor na Cinzentamão do dia.
Tradução do poema Marrom: Marrom = O poeta canta a fábula da filha da lua que morre na água-terra da floresta, e nasce novamente com o despertar da aurora do dia e com a lágrima do oceano. Ela traz o marrom de uma árvore em toda sua cor com sua mão.
|